Tivemos tempos em que as referências simbólicas parecem cada vez mais frágeis. O que antes sustentava regras, limites e o próprio desejo — como a figura do pai — já não se apresenta com a mesma força. Não se trata apenas da perda da autoridade no mundo externo, mas de algo que também atravessa o mundo interno. Na neurose, essa fragilidade se expressa intensamente: não mais o confronto direto com a figura paterna, mas uma dificuldade enorme de desejar sem culpa, de agir sem medo.
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